Visitando o Círculo Dourado (o “Golden Circle”) na Islândia, a principal rota turística do país

O Círculo Dourado (em islandês “Gullni hringurinn” e em inglês “Golden Circle“) é uma rota turística no sul da Islândia, cobrindo cerca de 300 quilômetros a partir de Reykjavík até o planalto sul da Islândia. É a área que contém a maioria dos passeios e atividades relacionadas a viagens de turistas na Islândia.

Numa distância de menos de meia hora a partir da capital do país, é possível ver um bom exemplo das maravilhas do país.

Uma curiosidade é que o nome Círculo Dourado é um termo de marketing para a rota, derivado do nome da cachoeira Gullfoss, que significa “cachoeira dourada” em islandês.

 

O que fazer no Círculo Dourado na Islândia

As três principais paradas na rota são o Parque Nacional velingvellir, a cachoeira Gullfoss e a área geotérmica em Haukadalur, que contém os gêiseres Geysir e Strokkur.

Além desses três pontos turísticos, outras paradas que podem ser incluídas no roteiro são a cratera vulcânica de Kerið, a cidade de Hveragerði, a catedral de Skálholt e as usinas geotérmicas de Nesjavellir e Hellisheiðarvirkjun.

Como estávamos com um carro alugado, nós escolhemos os principais pontos do circuito e também incluímos a Kerið, pois de ver algumas fotos da cratera do vulcão que hoje é um lindo lago, não podíamos deixá-la de fora.

Abaixo um mapa com nosso roteiro das 4 paradas:

 

Mas também é possível contratar um tour para fazer o Círculo Dourado na Islândia de várias formas, sequências e durações, como por exemplo:

 

Após uma noite com “cara de dia” mas bem dormida, chegou a hora de começar visitar essa famigerada atração. Encaramos então mais uma vez as lindas estradas da Islândia (que por sorte estava com um dia de sol maravilhoso).

Nossa primeira parada foi no Parque Nacional de Þingvellir ou Thingvellir.

Parque Nacional de Þingvellir ou Thingvellir

O porque fica há apenas 40 km de Reykjavík e é imenso, com diversas possibilidades de trilhas passando pelos seus pontos mais famosos, muitos deles de muito importância histórica para o país e também mundial. E por isso o parque é denominado Patrimônio mundial pela UNESCO, um dos dois na Islândia (o outro é a ilha vulcânica de Surtsey).

Um primeiro aviso importante, o estacionamento é pago, o valor atualizado está no site oficial. De qualquer forma não é muito caro, se comparado com os outros preços praticados na Islândia.

 

Dentro do parque escolhemos uma dessas trilhas e começamos a nossa exploração pelo Almannagjá, que é a fenda originária da falha geológica que separa o continente da Europa do continente da América. A sensação foi incrível e, para quem quiser, dá até para mergulhar nas águas gélidas e se sentir espremido pelos dois continentes.

 

Nós continuamos e fomos andando até a linda Öxarárfoss, uma cachoeira escondidinha pelas muralhas e que tem um contraste muito lindo com as pedras pretas de basalto.

 

Seguimos acompanhando o Flosagjá, que é outra das falhas geográficas do Parque Nacional de Þingvellir, que parece muito com um lindo rio de água clara e gélida. Nós continuamos pela trilha, já retornando para a saída.

 

Antes de sair, nós paramos no Alpingi onde foi constituído o primeiro parlamento do país em 930. É lá também que está a igreja do parque, a Þingvallakirkja. De lá demos uma mais uma olhadela na Almannagjá e fomos saciar a fome com um lanche rápido no carro (principal dica para quem quer economizar numa viagem pela Islândia).

 

Entramos no carro e pegamos as estradas do parque até o Kerid, a cratera de um vulcão inativo que citamos como um dos pontos turísticos que podem ser incluídos no passeio.

Cratera vulcânica de Kerid (Kerið)

Lá a gente segue uma trilha, que dá uma volta pela cratera e tem uma descida por uma longa escada para ver o lago de cor verde esmeralda de pertinho. A entrada é paga, mas vale a pena.

 

Voltamos para o roteiro principal do Círculo Dourado e fomos para a região térmica Haukadalur, onde é possível visitar os gêiseres Geysir e Strokkur.

Geysir e Strokkur em Haukadalur

O local é muito pitoresco. De um lado, onde fica o estacionamento, tem uma área moderna para receber os seus visitantes e um hotel. Os preços no restaurante e café são abusivos, até mesmo para padrão da Islândia, porém se a fome apertar, como foi o nosso caso, não vai ter jeito.

Já do outro lado da estrada, estão o gêiseres e suas várias poças de água fervente borbulhando do chão. Uma curiosidade, que você já deve ter percebido, é que termo “gêiser” surgiu realmente do gêiser Geysir.

 

O Geysir só entra em erupção antes ou depois de terremotos, então todo mundo fica de olho nele para saber se algo irá acontecer (ou não). Mas para a felicidade geral da nação turística, ao lado do Geysir tem o Strokkur, que dá um show a cada 10 minutos. É só posicionar a câmera e esperar pelo espetáculo de água quente.

 

Já quase no fim do dia chegamos na Gullfoss, que é a maior cachoeira do país em volume de água.

Cachoeira Gullfoss

Foi muito lindo ver os inúmeros arco íris formados pela névoa da cachoeira, enquanto andávamos pela trilha (sem levar nenhum tombinho) até chegar no melhor mirante. E na verdade não é apenas uma grande queda d’água, mas três cascatas que juntas formam uma paisagem linda.

 

Ficamos por lá por um bom tempo admirando a força da água, antes de retornar para Reykjavík, finalizando nosso passeio pelo Círculo Dourado na Islândia.

E enquanto o maridovisk ia tomar uma (cara) cerveja no centro da cidade, eu terminei a noite regada a pipoca, pronta para conhecer melhor a capital da Islândia no dia seguinte.

 

Não deixe de ler nosso planejamento de viagem completo pela Islândia, incluindo nosso roteiro de 5 dias de carro pela Islândia e os posts sobre:

• o dia 1 na Islândia, onde visitamos o Spa Blue Lagoon e outros pontos lindos;
• o dia 2 na Islândia, com o canyon Fjaðrárgljúfur e a lagoa glacial Jökulsárlón ;
• o dia 3 na Islândia, onde visitamos a cidade dos tetos vermelhos de Vík í Mýrdal, lindas cachoeiras e praias de areia preta; e
• o dia 5 na Islândia, onde passeamos pela capital do país, a cidade de Reykjavik.

 

Ofertas de onde ficar em Reykjavík na Islândia

Booking.com

 

Dicas gerais de viagem internacional

Para dicas gerais de viagem, não deixe de ver:

• Primeiros e principais passos para planejar sua viagem
• Como escolher um hotel para sua viagem
• Dicas para usar o Google Flights e comprar a melhor e mais barata passagem aérea

Nós escrevemos também dois posts com várias dicas para uma viagem de avião e imigração internacional:

• Dicas de documentos, entrevista e comportamento em imigração internacional
• Dicas de preparação, documentos, segurança e comportamento para sua viagem de avião

Além disso é muito importante você contratar um seguro e nós escrevemos o porquê é necessário e como escolher o seguro de viagem de acordo com sua necessidade.