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Sintra, Portugal – Cabo da Roca, Quinta da Regaleira e Palácio Nacional da Pena

Nossa visita à Sintra, Portugal, foi muito boa, pena que foi somente de um dia. Acho que para aproveitar mais a cidade que é muito bonita o ideal era ter pernoitado por lá, pois ficou aquele gostinho de quero mais, sabe.

Começamos a nossa jornada no ponto mais ocidental da Europa: “Cabo da Roca aqui onde a terra se acaba e o mar começa.” (Camões).

O Cabo da Roca tem uma vibe mesmo de fim do mundo. É engraçado pensar que a mais de trocentos anos atrás todo mundo achava que o mundo acabava por ali mesmo. No local até achamos uma placa dizendo que por lá aconteceu o grande prêmio do fim da Europa 😀

 

No local além do monumento, tem um farol e o lojinha de souvenires, né! Tem também um restaurante, mas como a genoveva estava mais do que satisfeita nem fomos conferir.

Dá para andar pelas falésias e apreciar a paisagem que é muito bonita. Já olhando em direção a serra de Sintra, que é uma área de proteção ambiental, podem-se observar diversos tipos de aves e de vegetação. Eu particularmente achei bem interessante a vegetação, pois ela não era tão seca e amarronzada como nas outras falésias que vimos.

 

Depois de tirar muitas fotos, pegamos a estrada em direção ao palácio nacional da Pena, passando por dentro do parque natural Sintra-Cascais.

A região onde fica o palácio nacional da Pena é enorme. Eu não tinha ideia do quão grande ele poderia ser e depois da nossa visita, posso dizer que dá para programar um dia inteiro de visita dedicado a ele.

 

Como nós chegamos ao palácio pela estrada que o contorna vimos que a área a ser explorada é gigante, com diversos pontos bonitos a serem visitados através das trilhas espalhadas pelo parque.

 

Dentro do complexo do parque também dá para fazer a visita no castelo dos Mouros, que infelizmente não conseguimos ir snif snif.

Após estacionar o carro mais ou menos perto da entrada principal, fomos comprar o nosso ticket e para tal, usamos o Lisboa card, garantindo o nosso descontinho de cada dia.  Passado o controle, poderíamos escolher subir a pé ou pegar um ônibus até a porta do castelo, decidimos encarar a ladeira e terminar de queimar as calorias do almoço. De acordo com a teoria são dez minutos subindo, levamos uns 20, pois estávamos com a pequena, carrinho de bebe não é aconselhável, tem um trecho de escadas  que é bem estreita e vimos umas famílias suarem a mais do que o normal para passar por ali.

 

Depois de tomar litros de água devido a junção ladeira+calor, fomos explorar o palácio da Pena que é um dos mais bonitos que já visitei, acho que perdendo pra mim somente para o Neuschwanstein na Alemanha.

O palácio mistura vários estilos como neogótico, neo-manuelino, renascentista, islâmico tudo com a finalidade de mostrar algum exotismo. É sério são tantas estilos e referências que dá para ficar confuso facin facin.

 

A parte exterior do palácio é facilmente explorada e o que mais gostei foi achar cantinhos como o terraço que contorna o palácio dando vistas lindas e de dar frio na barriga, já que dá pra ver o quão alto estamos.

 

As cores das paredes externa do palácio para mim também foram o ponto alto, pois são tão diferentes que criam um aspecto único fazendo do conjunto algo harmonioso. E admirar a escultura do Tritão e a réplica da janela do capítulo do convento de Cristo em Tomar.

 

A visita às salas do palácio também não decepcionam e mostram como os últimos reis de Portugal viviam ali, porém a parte externa foi a que me agradou mais.

 

Saindo do interior do palácio há um café com quitutes maravilhosos para repor a energia da genoveva e de quebra vistas para a cidade de Sintra e para o castelo dos Mouros.

 

Do palácio da Pena, fomos em direção à quinta da Regaleira para ver qual é a desse jardim tão famoso.

Chegamos na quinta da Regaleira já no final da tarde e por isso não conseguimos visitar o palácio em si 🙁 Porém tivemos algumas horinhas para explorar o jardim que é um deleite. Parecia que estávamos no meio de uma grande brincadeira de esconde-esconde, pois para mim foi tudo muito lúdico, cansativo, mas lúdico.

 

Mesmo com o mapa dado na entrada foi difícil de achar certos lugares, e como já estava no finalzinho do horário de visitação, às vezes parecia que nos tínhamos perdido feio por lá.

 

O que eu estava louca para ver era o poço Iniciático, que segundo estudiosos, ele representa os noves círculos do inferno + paraíso + purgatório, como na Divina Comédia de Dante.  Olha como a luz já não era lá essas coisas eu tentei, juro que tentei descer os 23 metros, mas o breu que ficou depois da metade do caminho acionou o meu lado criança que morre de medo do escuro… resultado subi correndo e falei pro maridoviski que o poço era todinho dele 😛

 

Ele desceu e de lá caiu na parte que tem o labirinto, os lagos e etc.  Nos reencontramos e fomos visitar o resto do Lugar.

 

Outro ponto que gostamos bastante foi a torre de onde se tem uma bela vista para o castelo dos Mouros e o palácio da Pena.

 

Visitamos o local até começar ficar escuro e vermos que já tinha passado a hora de pegarmos a estrada para o nosso próximo destino que foi Évora.

 

Como disse, acho que o melhor seria ficar uma noite para então poder realmente desfrutar tudo o que Sintra oferece… Agora ela faz parte da listinha de cidades que precisam ser revisitadas 😉

 

 

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