Como estávamos hospedados no lado Buda perto do parlamento tínhamos duas opções bem fáceis para cruzar o rio Danúbio. Uma era o metro na estação Batthyány tér e a outra andar pela famosa ponte das correntes, a Széchenyi lánchid.
Claro que a ponte foi a mais usada, pois poderíamos apreciar a linda paisagem e o a baixinha adorou ver os leões que parecem fazer a guarda da ponte, era uma festa toda hora que passávamos por eles.
O passeio pelo lado Peste da cidade começou com a nossa visita ao parlamento, que já detalhamos aqui. Depois de sairmos da visita do parlamento, por sorte presenciamos a troca da guarda, que como em Londres vem acompanhada de muita pompa e passos muito bem coreografados. O legal (e diferente) é que alguns guardas ficam para tirar fotos com a turistada e claro que não perdemos a chance! 😛
Com a fome apertando começamos a andar em direção Vörösmarty tér, que é a praça onde fica o café mais charmoso segundo a esfera da internet o café Gerbeaud.
A sair da área do parlamento, passamos pela estátua de Imre Nagy, que foi primeiro ministro húngaro por duas vezes. Achei bem interessante, pois dá uma cara que ele está dando aquela espiada no parlamento e na massa de gente que entra e sai do prédio, para dar uma olhada no que está rolando por lá.
Colada a estátua, chegamos na praça com o memorial do exército soviético, que depois vira uma enorme área para relaxar e para a criançada gastar as energias no parquinho.
Tivemos bastante trabalho para tirar a pequena de lá, não queria sair de jeito maneira. Então na marra atravessamos uma rua e acabamos de cara com uma instalação contra a negação do holocausto. Bem marcante.
Andando mais um pouco chegamos à basílica de Santo Estevão, linda, linda, linda e para nos encher os olhos ainda mais tinha um casamento acontecendo. Quer coisa mais legal? (h)
Depois de várias fotos finalmente chegamos na Vörösmarty tér e lógico no Café Gerbeaud, que é tudo isso mesmo que você irá encontrar em blogs, guias e etc.
O prédio de 1800 e pouquinhos é lindo, a decoração toda rebuscada, atendimento e ambiente muito legais.
E a comida, doces, bebidas? Eu adorei tudo! E pra quem quer algo mais up, lá também tem um restaurante que se não me engano funciona para jantar e parece que é bem chiquetoso.
Que quiser saber mais sobre ele, o site oficial é http://www.gerbeaud.hu/.
Com a genoveva de todos satisfeita fomos andar pela Váci u, que é o calçadão do comercio em Budapeste. Lá é possível encontrar todas as lojas de rede famosas, lojas de souvenir e vários food truck. Logo no início da rua fica o Mercadão Central de Budapeste.
E foi aqui que comemos o doce de nome quase impronunciável, o Kurtoskalacs, mas que é bom demais! Achamos por acaso e foi incrível.
Tanta energia estocada fomos conhecer a Andrássy út que é uma das mais chiques de Budapeste. Foi possível ver prédios e casas que agradariam qualquer arquiteto e designer.
Passamos na frente do prédio da ópera toda iluminada a noite, muito muito lindo.
O museu do terror também não ficou de fora, não, mas não visitamos, pois acho que com a pequena não iria rolar. Eu li que o lugar tem imagens bem fortes e ainda não está na hora de ela aprender que aqui é um mad world… 🙁
Como estávamos nos movendo a base de açúcares, passamos em uma das lojas mais fofas e coloridas que já vi até agora, a Sugar Shop. O lugar é fantástico e com doces muito bons! O site oficial é http://sugarshop.hu/.
E o legal é que eles têm temas diferentes ao longo do ano para os doces. Nós pegamos a época do tema circo. Tudo muuuuito fofo e gostoso, claro.
Com energias ainda a mil, chegamos na fantástica praça dos heróis, o monumento nacional que homenageia os ancestrais e memorial para os mortos nas guerras. É também a maior e a mais simbólica praça em Budapeste.
Nas laterais da praça, meio que a guardando, tem o museu de artes e o palácio das artes, que ficou lindo ao pôr do sol.
Chegando a região do parque da cidade, fomos dar uma passeada perto do Vajdahunyad Castle, um castelo com vários estilos arquitetônicos, tornando-o único.
A região é muito bonita e conta de quebra um laguinho deixando tudo idílico.
E para relaxar e fechar a andança pelo lado Peste? Nos banhamos nas termas Széchenyi! Pois ninguém é de ferro, não, viu? Post detalhadinho aqui. 😀
Próximo capítulo, o bairro judeu e a visita à grande sinagoga.
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