Depois de 4 dias caminhando na Trilha Inca Clássica até Machu Picchu, já descansados e renovados (só que não… Hahaha… acho que eu precisaria de uma semana para esquecer os músculos recém-descobertos e doloridos), nós pegamos o ônibus em direção a cidade de Arequipa, com a intenção final de visitarmos o Canion del Colca, onde veríamos condores.
Foram 10 horas de busão. Cansativo, mas chegando em Arequipa, nós ficamos bem animados, pois a primeira impressão da cidade foi bem legal. Como diria minha avó, a cidade branca é bem simpática e vi que seria um dos lugares do mochilão que mais gostaria de visitar.
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Roteiro de viagem para Arequipa no Peru
Assim que chegamos na cidade, nós fomos para o Escritório de Turismo procurar um Hostel para nos hospedarmos. Escolhemos um dentre as várias opções e fomos fazer o check-in.
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Em seguida, nós fomos dar uma volta pelo centro para podermos agendar o tour que nos levaria para o Canion del Colca. Outras sugestões de empresas que prestam serviços de passeios paras ver condores e o desfiladeiro:
Tour agendado, iniciamos nosso passeio pelo pontos turísticos de Arequipa. A primeira visita foi na Plaza de Armas, onde fica a Catedral de Arequipa, que é toda branquinha. Aliás a cidade é chamada de “Cidade Branca”, pois a maioria dos prédios são bem brancos, em contraste com as paisagens nas estradas ao redor, onde tudo é marrom.
Nós fomos também para o Monastério de Santa Catalina, com os seus claustros, e para o Museo Santuarios Andinos, onde fica a famosa múmia Juanita. E que visita! Pode-se ate achar meio creepy ver uma criança toda mumificada, mas o museu é muito bem estruturado e a história de como ela foi encontrada e sua vida é bem interessante.
Infelizmente não se pode tirar fotografias ou fazer filmagem dentro do museu, mas escolhemos uma foto da página oficial do museu para mostrar.
Uma curiosidade, algo que eu não tinha visto antes foram os avisos espalhados no Hostel e restaurantes sobre o que fazer no acaso de um terremoto. Além disso, também eramos lembrados que a cidade é vigiada por três grandes vulcões inativos, o Misti, o Chachani e o Pichu Pichu. Deu um frio real no estomago!
No dia seguinte, acordamos mais uma vez bem cedo e fomos para o tour que nos levaria para ver os condores no Canion del Colca, que é o desfiladeiro mais profundo da América do Sul e, segundo o Wikipedia, mais de duas vezes mais profundo que o Grand Canion nos Estados Unidos.
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Condores em Canion del Colca em Chivay no Peru
A viagem em micro ônibus foi até tranquila, com uma parada não estratégica, pois o busãozinho ferveu. Aff… Nada como uma aventura em lugares inóspitos, sem vida e sem água. Depois de tudo arrumado, nós chegamos em Chivay, a cidade base para a visita ao Canion del Colca.
Nós recebemos a oferta de um pacote para as termas sulfurosas, que recusamos de imediato, pois água com cheiro de ovo podre não é para mim não. Enquanto o resto do grupo ficava nadando no fedorzinho, nós três aproveitamos para ver o céu estrelado dos Andes… Melhor decisão ever.
Depois nos juntamos ao grupo num jantar temático, que foi super divertido. Todo mundo desengonçado dançando após algumas cervejas ou chichas, até o maridovisk arriscou um passos.
No dia seguinte, nós fomos bem cedo em direção ao Mirador Cruz del Condor para ver a maior ave das Américas. Optamos por ficarmos longe da multidão de turistas e foi a melhor decisão. Além de vermos os próprios pássaros em si, foi bem legal ver sua interação com os observadores.
A ideia de chegar bem cedo, logo no amanhecer, é que quando o ar começa a esquentar por causa do sol, os condores começam a sair de seus ninhos e a voar em círculos pelo desfiladeiro.
Quando eu os vi de perto, quase perdi o fôlego. É algo indescritível, que bichos enormes! Dá até um certo medo, pois se ele decidir atacar, é melhor sair correndo e gritando.
Tem um ponto do Canion del Colca em que todo mundo se acotovela para ver os condores de perto, como disse, eu acho que não vale a pena. O lugar em que o meu tour parou estava completamente em silêncio admirando o voo e suas poses. Que experiência.
Depois das devidas fotos, nós voltamos em direção a Chivay e no caminho paramos em alguns pontos para observar algumas tumbas incas encravadas nas montanhas. O guia nos explicou que isso era uma maneira de retornar ao vale, uma maneira de fazer um último agradecimento a Pachamama, a Mãe Terra.
Chegamos no meio da tarde em Chivay e iniciamos nosso retorno para Arequipa, de onde iríamos para a cidade de La Paz, nosso último destino de nosso mochilão pela Bolívia e Peru.
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Nós não fomos para a capital do país, porém a Marcia do blog Mulher Casada Viaja escreveu um guia rápido sobre Lima.
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